terça-feira, 25 de maio de 2010

Aula 7

Não tô maluca, não! Eu faltei a aula 6, por isso o "pulo"...
Na aula 7 assistimos "A história das coisas". Um documentário mega interessante, ainda mais para uma "ecochata" como eu! O problema é que eu recebo esse tipo de info e fico muito atucanada. Mesmo! Não consigo ficar calma sabendo que a cada segundo nosso planetinha morre um pouquinho e que as autoridades estão se lixando pra isso. Pra aumentar minha atucanação, o Jair complementou a apresentação do vídeo dizendo que não adianta mais, não adianta correr mais. Claro que é melhor a gente morrer tentando, mas salvar o planeta não tem mais como. Primeiro porque já estamos num estado de devastação que não tem medida. Segundo porque seria muito difícil reunir as forças necessárias pra isso. Fazer com que a Terra se mova e viva em uníssono de novo? Olho as pessoas na rua, jogando papel e todo o tipo de porcaria no chão, caminhando em total ignorância, jogando os carros uns sobre os outros, e pior, sobre as pessoas... Tá todo mundo cego, e quem ainda consegue ver um pouco, só se apavora e não consegue formar um grupo tão coeso a ponto de mudar todo o resto.
É triste, mas é verdade!
No final da aula só deu tempo de fazer um círculo e conversarmos um pouco sobre o vídeo. Não tenho certeza, mas acho que foi nesse dia que dançamos um pouquinho de tango...

Era isso, té sexta que vem!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Aula 5

Aula sensacional! A turma tava de novo sentada nas cadeiras lá no fundo, traveiz!
Mas em seguida o Jair juntou a galera e foi organizando a coisa. Senti falta da Tati hoje, fiquei pensando que ela ia ter curtido pra caramba...
Começamos nos espreguiçando e soltando o corpitcho, como sempre (mto bom!).
 Tava rolando "Chan Chan" de fundo e fiquei faceira achando que ia rolar uma salsa bem de leve. Não foi dessa vez...
O Jair falou da questão do equilíbrio, e de que ouvimos sempre que precisamos ser equeilibrados. E que isso não é verdade. Tão importante quanto o equilíbrio é o seu oposto, que faz a gente se readaptar, e perceber as coisas de outra forma.
 Aí fizemos um círculo e o prof pediu pras pessoas de camisetas coloridas irem pra o centro dele. Então pediu que pra elas virarem de frente pros colegas do círculo maior, e explicou que seria uma dança indígena (ele ainda não mandou a letra da primeira que usamos em aula. Eu cheguei em casa agora e não lembro nem da de hoje...), que consistia em bater com os antebraços e os punhos (mãos fechadas) contra o peito, um de cada vez, cantando a música e batendo com os pés no chão, girando. Tínhamos que olhar pra o colega que passava a nossa frente. No início eu não conseguia parar de rir, porque não conseguia coordenar os movimentos de braços e pernas e cantar a música ao mesmo tempo! hauahuhauahua. Depois que me concentrei, foi bem legal! Ao final, o Jair perguntou o que tinha sido mais difícil, e um colega disse que tinha sido olhar nos olhos dos outros. Sei lá, eu não tenho essa dificuldade. Acho um saco quando vou falar com alguém e esse alguém tá de óculos escuros. Quando é alguém mais íntimo eu até peço pra tirar... Mas vá lá, cada um tem seu limite de entrega e de exposição.
Depois fomos pegar colchonetes e foi incrível que cada um só pensa em pegar o seu e sair fora, não se dando conta de que dá pra alcançar pros outros e ir passando adiante, que funciona muito melhor... Sei lá, acho que eu sempre acabo indo longe demais nos meus devaneios. E olha que eu sei que ninguém, muito menos eu, é cemporcento!
Fizemos uma baita auto-massagem, dos pés à cabeça, literalmente. Quando passamos pela barriga, o Jair comentou de novo sobre quem tem problemas de intestino preso (como na aula passada q ele falou de girar os braços, que bater na barriga ajuda nisso também). E outra vez me lembrei do Tom Zé, que é tachado de louco por muitos, mas eu nunca ouvi nada sem sentido sair daquela boca! Ele diz sempre que principalmente mulher tem problema pra ir aos pé porque é extremamente reprimida, desde criança. Minha mãe nunca me disse "Fecha as pernas! Tenha modos de menina" quando eu brincava no chão (que era o que mais se ouvia na minha época, hj já tá melhorzinho). E eu NUNCA tive esse tipo de problema, nem no pós-parto! Durante a massagem, eu nem tava mais lá. Tava na sala de casa, totalmente à vontade, à despeito de quem pudesse estar achando aquilo tudo sem fundamento (continuo abismada que haja quem não aproveite!!!). No final fiquei pensando que é uma coisa muito boa de fazer em casa, com o Bê e o nego véio (como diz o Jair). Só no final, pois durante era eu comigo mesma, esqueci totalmente do resto.
A última parte da aula foi um exercício de respiração. Sentados em cadeiras, mãos sobre o colo, palmas voltadas para baixo, olhos fechados.
Prestar atenção no ritmo da respiração, aguardando a orientação para lentamente (ma non tropo!) fechar as mãos (sem forçar). Continuar percebendo a respiração e se ocorrem modificações...
O segundo passo era virar as palmas das mãos, abertas, para cima;
O terceiro, virar as duas para baixo e então fechar uma das duas, depois inverter.
Eu sentia minha respiração se modificando a cada mudança das mãos e ria por dentro... é muito legal perceber, sentir o corpo de uma forma tão profunda, com instrumento tão singelo.
Quando minhas mãos estavam abertas e viradas para baixo eu sentia minha respiração normal. No ritmo de sempre.
Quando as fechei, ela ficou curtinha, e eu senti até uma coisa no peito, como se por uma piscada eu sentisse uma batidazinha do bumbo véio.
Quando as virei, abertas, para cima, a respiração ficou longa e calma.
E com uma aberta e outra fechada, a insiração era mais longa, e a expiração mais curta.
Foi isso.
Té sexta que vem!
 

sábado, 10 de abril de 2010

Aula 4

Quando a aula começou, a turma estava disposta na sala de forma totalmente desarmônica, ou bagunçada, se preferirem. Do jeito que as cadeiras estavam (meio "atiradas" no fundo da sala), as pessoas foram chegando e sentando, sem fazer o círculo como o Jair já disse e reforçou várias vezes que funciona melhor.
Outras pessoas (inclusive eu) sentaram ao lado do Jair, em cadeiras e no chão, formando um semi-círculo.
Não falei nada, mas fiquei pensando que aquilo não tava bem...
Pois é. A aula começou, Jair comentou sobre a Estante Virtual (http://www.estantevirtual.com.br/) e o livro que ele comprou num sebo essa semana (Cura Espontânea - Andrew Weil). Achei bem legal e pensei na minha mãe que tá doente.
1) Aquecimento/alongamento; Em círculo (sempreeeeee):
- Espreguiçar beeeeem;
- Girar os braços (a partir dos ombros) ao redor do tronco, que nem criança;
- Ficar na ponta dos pés e soltar o peso do corpo nos calcanhares.

2) Nó Humano ou Nó cego

Formar quartetos, depois unir dois quartetos. Parece bobo descrever isso. Quem pratica a docência sabe o ruído (ruído de barulho e de quebra de harmonia sabe?) que dá formar grupos, ficar contatando o nº de alunos e depois dividir. Bah! Desse jeito é muito mais fácil!!!
- Dar uma das mãos para um colega que não esteja ao teu lado;
- Dar a outra mão pra um colega que não esteja ao teu lado, mas não pode ser o mesmo.
- Desmanchar o nó formado, sem soltar as mãos. E dar risada, né?! É uma brincadeira bem conhecida, boa pra caramba!

Notei, ou senti, ou percebi, ou intui (ainda não consegui saber de onde veio esse pensamento) que a forma como a turma estava disposta no início refletiu diretamente no "resultado" dessa atividade. Aquelas pessoas que sentaram no fundo da sala curiosamente fizeram um verdadeiro nó cego! Não tinha como desmanchar. O grupo formado pelo pessoal do semi-círculo fez e desmanchou o nó com facilidade mais de uma vez.
Coincidência? Não creio.
3) Brincadeira em duplas.
Objetivo: conduzir o colega pela sala colocando apenas a mão em suas costas, alternando entre centro (para frente), ombro direito, ombro esquerdo e logo abaixo ao centro (ré).
O toque passava a ser intermitente, depois mais leve, até não tocar mais no colega.
O colega com quem "trabalhei" puxou assunto dizendo que estava cansado, que sexta não é um dia bom pra ele, etc. Disse a ele que também me sentia cansada depois da correria da semana toda (nem comentei de filho, marido, cachorro papagaio, mãe e vó doentes viiiiiiiixi - ele ia chorar -porque nem tava pensando nisso), mas que eu chegava ali eu esquecia tudo!!! Preciso dizer que o trabalho com ele não fluiu?
Continuamos a brincadeira da condução formando filas, e foi bem legal. Até o sinal chegar do último ao primeiro muita coisa acontece! hehehe
No final, o Jair relembrou as atividades e comentou as variações e dificuldades que podemos encontrar no trabalho em escola, e tal...
Tenho dificuldade pra ir embora depois dessa aula; Sempre quero ficar mais tempo, bater papo, trocar... Mas vou embora. Saio de lá cantando.
Bom, chegou um abacaxi com vodca nas minhas mãos agora... hora de parar. Tou devendo as outras aulas ainda.
Té sexta que vem! (se bem q hj jah eh sábado)

domingo, 28 de março de 2010

Pequena introdução para um assunto agradável

 Na primeira aula da disciplina "Expressão Corporal Aplicada à Educação Física", tive uma agradável surpresa: o "professor não definido" que constava na matrícula era o queridão do Jair!
A primeira coisa que pensei foi que ter aula com um cara que estimula e instiga, que nos põe à pensar, era o que eu precisava pra me reencontrar no curso, do qual eu já havia desistido e só voltei pra concluir por obrigação.
Não me enganei. Mas não mesmo. Já estamos na terceira aula, e cada sexta-feira é esperada com grande entusiasmo, e garanto que não só por mim.
Nos próximos posts vou atualizar as três primeiras aulas, pra alimentar o memorial da disciplina que o Jair pediu pra fazermos. Próxima sexta não tem aula (que pena), então até a sexta seguinte eu deixo tudo em dia, e então sigo postando logo após cada aula minhas

SENSAÇÕES
meus
SENTIMENTOS
e minhas
INTUIÇÕES
sobre o que vamos construir juntos a cada aula.

Beijos expressos!